Segundo os dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), divulgados nesta quinta-feira (9), os pecuaristas estão investindo mais em tecnologias, aumento de produtividade e redução no abate de matrizes.
Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que foram abatidos 6,96 milhões de cabeças sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, no 1º trimestre de 2022. Essa quantidade foi 5,5% superior à obtida no 1° trimestre de 2021 e manteve-se praticamente estável frente ao 4º trimestre de 2021.
Mato Grosso lidera o abate de bovinos, com 16,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e São Paulo (11,0%).
Conforme os dados do Cepea, os preços dos bezerros estão em movimento de queda consecutiva desde o começo de 2022. Um dos fatores que estão contribuindo para essa queda é a chegada do período de desmama reforça a queda nos preços. Considerando-se as médias mensais deflacionadas, no acumulado da parcial deste ano, o Indicador do bezerro Esalq/BM&FBovespa (nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) recuou 21%, passando para R$ 2.490,17 na parcial de junho (até o dia 7).
Em junho de 2021, o animal era negociado a R$ 3.328,73, em termos reais. Ou seja, em um ano, a desvalorização do animal é de expressivos 25,2%. Todos os valores médios mensais foram deflacionados pelo IGP-DI de maio/22.
Com informaçõe do Cepea e do IBGE
Foto capa: Agropecuária Recomeço